Na sexta-feira, o par USD/CAD permanece sob pressão pelo segundo dia consecutivo, influenciado por uma combinação de fatores negativos.

Os dados macroeconômicos dos EUA divulgados ontem vieram abaixo do esperado, reforçando as expectativas do mercado de novos cortes na taxa de juros por parte do Federal Reserve — o que mantém os compradores do dólar norte-americano em posição defensiva. Além disso, os preços do petróleo bruto seguem estáveis próximos às máximas recentes, favorecendo o dólar canadense, ligado às commodities, e intensificando a pressão de baixa sobre o par USD/CAD.

A movimentação atual pode ser interpretada como uma consolidação altista após o repique a partir da mínima do ano. No entanto, a incapacidade do par de sustentar-se acima da média móvel simples de 200 dias (SMA) e do nível psicológico de 1,4000 ao longo da semana impõe cautela aos compradores do dólar.

Adicionalmente, o Índice de Força Relativa (RSI) no gráfico diário segue com dificuldade para ganhar tração positiva. Assim, seria prudente aguardar uma valorização sustentada acima do nível psicológico de 1,4000 antes de antecipar novos avanços. Um rompimento confirmado poderia levar o par à resistência intermediária em 1,4050, com possibilidade de extensão do movimento até o nível redondo de 1,4100.

Por outro lado, a região de 1,3900 — mínima da semana e limite inferior da faixa de curto prazo — continua oferecendo suporte imediato. Um rompimento decisivo abaixo dessa zona abriria caminho para uma queda em direção a 1,3855, com possível extensão até o próximo suporte relevante em 1,3800 e à mínima do ano, em torno de 1,3750, registrada no início deste mês.